Era uma vez,
Um cara perdido,
Cego e confundido
Na poeira do que se desfez
Ele se pôs numa jornada,
Um tesouro queria achar,
De tão triste chegou a ser engraçada,
Pois não pôde jamais encontrar
Mas continuou,
Persistente,
E quando se enganou,
Foi ficando doente
Na doença devaneava:
-Procuro no mundo errado,
Esse não era o que eu esperava,
Ver as pessoas se deixarem de lado
Talvez se fosse no passado?
Lá,
No tempo de castelos,e princesas
Poderia ter achado...
Entre tantas incertezas,
Foi ficando desolado
Doente,
Desolado,
O que ele sente?
Um desperdício ser revelado
....