quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Virações ( Rafael C.S )


E a brisa se fez furacão
Sem avisos nem sinais
Pesou me na alma e o coração
Os meus delírios matinais


O tempo estava tranquilo
Mas de repente a viração
Soprando me fez ver tudo aquilo
Que eu não havia visto então


Enquanto raios e trovões
Desabavam sobre mim
Eu pensava em fugir e correr
E do infortúnio escapar assim
Pobre tolo ...
... ai de mim
Não havia onde se esconder


Fechei meus olhos por um momento
Calmou a chuva, parou vento
Ainda assustado fiquei atento
Me procurei em todos lados
E só me achei aqui dentro


Minha alma é um campo florido
Onde o ar é doce ao respirar
Mas me guardo mantenho escondido
Virações ficam a rodear

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