quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Antigas...







Ó meu caro ( R. C. S .)



Ó meu caro,
Não sei se posso chamá-lo de amigo,
São tão raros,
São belos abrigos...
São como você como eu,
São iguais,
Caídos sob o abismo
Abalados pelo céu que tremeu,
Seres irreais,
Portadores do otimismo,
E portam outras coisas mais...

Seres,seres,seres
Seres por todo lugar
E tu o que pretendes ser?
Na "esfera" tonta a girar
Como ela vive em círculos?
Voltando pra o mesmo lugar
Ou não teme ser ridículo?
E se joga sem hesitar

Ó meu caro,
Seres e mundos,
Por todo lugar...

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