Na vastidão do infinito,
Eu levito
Estou aqui
E estou lá
Mas não estou em nenhum lugar
Mesmo sentindo o que estou vivendo
Não estou vivendo o que estou sentindo
Ás vezes nem mesmo entendo
Ás vezes me pego mentindo
Vivo a tentar observar os sinais
E acredite, até certo ponto os vejo
Giro ao redor em busca de iguais
Mas não encontro
Só um desejo
Hoje pude fugir do meu egoísmo
Havia uma triste criança sentada
Uma tristeza maior que o meu pessimismo
E com compaixão minha alma foi lavada
Existem tantos a nossa volta
Quantos de fato existem?
Quantos estão presos a revolta?
Quantos....?
Tão sós não resistem?!
E desistem
E só pensamos em nós
E só pensamos a sós
Sob a cortina da falsidade
Estão as verdadeiras faces
Se escondem em meio a maldade
Um feio, mas "belo" disfarce
Nem podem tirar suas máscaras
Sob pena de não se reconhecer
O que tu eras, tu mesmo matáras
E hoje nem sabes mais o que ser
Baixem seus escudos...
...eu peço !
Digam me seus desejos mudos,
Que calaram em meio o deserto
A vida continua a florir
Por aqui,
Por ali,
Por aí
Das máscaras você pode desistir
Mas não vá...
Desistir
De existir
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