sábado, 22 de janeiro de 2011

Tempestade ( Rafael C.S)


Se eu pudesse evitar 
O mergulho pra dentro de mim
Talvez eu pudesse parar
 Talvez para o universo voltar...
.... ou talvez vim


Foi lá que descobri o infinito
Foi lá que fiz esse verso
Foi quando olhei pra dentro
Quando olhei pra o que sinto
E havia brisa , havia o vento

Mas não!
Não havia o tempo,
Nem passado, nem futuro, nem presente
Havia um pouco de tudo 
Que a muito se fazia ausente

E eu...
.... mudo
Demente !

Vi tudo nascer e morrer
Dentro do meu ser ,
E isso que vivo a ser
E tudo que eu penso ter
Se fez desaparecer

Eu percebi o infinito
Mundos e mundos
Indo e vindo

Ouvi meu grito
E sigo ouvindo

Eu sinto...
...não sei dizer o quê,

Nem porque ,
Mas é bom não temer
(Ou pensar não temer)

Eu lembro o que já vi acontecer
Sei que posso me fazer aos pedaços
Me ajoelhar de mãos juntas com o corpo a tremer
Me perder em outros mundos ,
Outros espaços ...
Outros abraços

Pode ser uma sina

Divina?

Vou pagando pra ver

Pra ver tudo acontecer ,

A rotina me destrói
E essa calmaria toda me dói
Me faz esmurecer

Ainda bem que sou tempestade
E os sentimentos não hesitam ,
Eles me invadem !!!!

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