segunda-feira, 9 de novembro de 2009

"Quando da treva dos enganos
Meu verbo cálido e amigo
Ergueu a tua alma caída,
E, plena de profunda mágoa,
Amaldiçoaste, de mãos juntas,
O vício que te envolvera;
Quando acoitaste com a lembrança
A consciência que olvida,
E me fizeste o relato
De tudo que houve antes de mim,
E, de repente, o rosto oculto,
Repleta de vergonha e horror,
Tudo desabafaste: um pranto
De indignação, de comoção..."
(N.A. Niekrassov)

Nenhum comentário:

Postar um comentário