sábado, 28 de novembro de 2009



Quando me amei de verdade, compreendi que, em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato!
Então, pude relaxar.
Hoje, sei que isso tem um nome ... auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, o meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou a ir contra as minhas verdades.
Hoje, sei que isso é... autenticidade
Quando me amei de verdade, parei de desejar que minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje, chamo isso de ... amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou que a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje, sei que o nome disso é... respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a livrar-me de tudo o que não me fosse saudável, pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.
De início, a minha razão chamou essa atitude egoísmo.
Hoje sei que se chama... amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalómanos de futuro.
Agora, faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei menos vezes.
Hoje, descobri a... humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar a reviver o passado e de me preocupar com o futuro. Agora, mantenho-me no presente, que é quando a vida acontece.
Hoje, vivo um dia de cada vez.
Isso é... plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode atormentar-me e decepcionar-me. Mas quando a coloco ao serviço do coração, ela torna-se uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... saber viver!

(Charles Chaplin)

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